Insuficiência perante o desconhecido.

Muitas vezes, ao tentarmos iniciar algo novo, acabamos nos sentindo paralisados diante do desafio, o que nos faz recuar e questionar se realmente somos capazes de realizar tal feito com coragem.

Esse medo que nos paralisa, frequentemente, não pode ser racionalizado. Como diria Bauman em seu livro Medo Líquido: "O medo é o nome que damos à nossa incerteza: nossa ignorância sobre a ameaça e sobre o que deve ser feito."

O interessante é que o autor posteriormente compara o medo com a escuridão, já que a escuridão é o habitat do desconhecido, da incerteza e do perigo; é onde habita aquilo que não conseguimos mensurar ou enxergar.

Agora, pare e pense: quantas vezes você já deixou a escuridão tomar conta dos seus pensamentos? Quantas vezes deixou de fazer o que era certo por medo do resultado? Quantas vezes se sentiu insuficiente diante daquilo que se propôs a realizar?

O mundo moderno nos impõe a ideia de que tudo deve nos ser dado de forma fácil, que tudo deve ser entregue em nossas mãos porque somos especiais, porque merecemos o melhor — e isso sem precisar lutar por nada. Essa é uma das raízes da sua paralisia e da sensação de incapacidade.

As coisas que realmente valem a pena são difíceis, isso é inegável! Você se acostumou com o fácil! É por isso que se sente insuficiente quando tenta algo novo, por isso nunca termina o que começa, e por isso não evolui como pessoa.

Quer um antídoto simples e direto? Termine as coisas que você já começou. Aposto que há um milhão de projetos inacabados desde que você entrou no mundo do mkt digital. Quer saber um segredinho? Você não terminou a maioria deles!

Como espera se sentir confiante para enfrentar desafios mais profundos se não consegue concluir o básico? É justamente por isso que você está aqui, preso no ciclo de "retorne ao início!"

Se você estivesse realmente pronto para escalar as montanhas mais altas e desafiadoras, poderia até sentir medo, mas não hesitaria nem por um segundo antes de seguir rumo ao topo e ao desconhecido.

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